Atualmente, é nítida a presença das baterias eletrônicas no mercado, à disposição em uma grande variedade de modelos e marcas. Digo isso, porque esse fato foi muito marcante na Expomusic 2011, onde foi possível ver e testar baterias digitais de diversos fabricantes diferentes.
Pensando nisso, é possível perceber que isso era quase impossível de prever a alguns anos atrás, quando ainda havia uma grande resistência dos bateristas em usar esse tipo de instrumento. Eles alegavam que a bateria digital não possuía a mesma qualidade sonora que a bateria acústica, além de destacarem a grande diferença sentida entre tocar os pads de uma bateria digital e pele de uma bateria acústica.
Mas, hoje a realidade é outra. Atualmente, as baterias digitais têm uma qualidade de som excelente e, graças aos novos materiais utilizados, possuem a sensação do toque similar ao das baterias acústicas. A prova disso é a quantidade de músicos que utilizam as baterias digitais em grandes eventos. Exemplo: bandas de axé no carnaval da Bahia.
Além disso, as baterias digitais hoje contribuem para facilitar o transporte e a locomoção do músico. São instrumentos compactos, fáceis de montar, desmontar, guardar e transportar.
Essas vantagens têm contribuído para o aumento das vendas desses instrumentos, devido ao crescimento da população nos grandes centros urbanos e à redução dos espaços residenciais. Assim, a bateria digital tem conquistado cada vez mais pessoas, pois, ao contrário da bateria acústica, ela pode ser tocada com fone de ouvido sem incomodar ninguém (o que os pais dos alunos da Melody Maker adoram!).